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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Emoções

Hoje estou particularmente feliz. Engraçado porque, por vezes, ficamos contentes com as mais pequenas coisas. Adoro fazer estes trabalhinhos, como bem sabem, mas nem imaginam a alegria que sinto quando os vejo a ser apreciados pelos outros, pessoas que não me conhecem de lado nenhum e que se estão a “lixar” para quem os fez.
No Natal, por mais de uma vez, apreciei anonimamente os comentários de quem mexia nas minhas coisas. A minha filha quase que me denunciava uma vez, orgulhosa da “obra” da mãe (sim, ela e o pai são os meus maiores críticos, para o bem e para o mal!!!).
Hoje a situação repetiu-se mas, mais do que qualquer outra coisa, o que mais me deixou feliz foi mesmo o ar de quem me deu uma nova oportunidade de mostrar a minha arte e a quem fico imensamente grata. Foi a mudança de feições, de renitente quando lhe fiz a proposta - mas que prontamente me disse “vamos experimentar” – ao de convicto, quando agora, cerca de 15 dias depois, me disse “faça, faça mais”. Só quem partilha esta paixão poderá perceber o que senti naquele momento. E este sentimento não tem nada a ver com o dinheiro (que dá muito jeito, claro), tem tudo a ver com o prazer de bordar e com o estímulo que me dá para continuar a dedicar os meus poucos tempinhos livros a este prazer.
O meu obrigada sincero a todos aqueles que me têm ajudado a alimentar este “quase” vício e a todos os que me têm estimulado a continuar. Como diz uma amiga que comigo partilha esta paixão, nós não precisamos de antidepressivos, as linhas, lãs, agulhas… desempenham essa função na perfeição!
Beijinhos,
Cris

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